Só sei dizer O Medo,
parece que sim.
Ainda que espaço para ele não haja, o fócu do saber concentra-se nele,
Desta e das outras vezes.
Humano que procura a própria essência através da persuasão medrosa de si e do mundo.
Inconstante procura.
Calma procurada e molestada com a insatisfação da possibilidade de não fazer o Mundo satisfeito.
Amor impuro provocado pela invocação do dar e do saber.
Isto, tão só como a simples preocupação ingrata e intrínseca à vitalidade.
Vida que por mais vivida não é devidamente sugada atraiçoando-se pela sua própria existência.
Insatifação, ingrata como as núvens.
sábado, 19 de março de 2011
domingo, 16 de janeiro de 2011
Mau gosto
Mau gosto o que é
uma camada fina de conclusões que não dão em nada.
Fina como a própria percepção de que ela estava errada
e que, com o acrescentar de outras se dissipa.
Uma coisa estranha que provém do entrelaçar de cabeças
na hora de pensar,
juntas só para o fazerem (que por si só já estranha).
Ganha o nada e ambição do tudo,
instala-se a insatisfação com uma grandeza do momento.
" A união faz a força"
Unidos estão, cada um na sua.
Forte nada o é
apenas a motivação que dali virá por saber, e aqui sim, "que nada sei".
Visto de fora;
voa-se e sente-se a repetição da água imensa
que arrastada bate e volta a bater contra uma rocha, ela própria incerta.
Tréguas agora.
Peço.
uma camada fina de conclusões que não dão em nada.
Fina como a própria percepção de que ela estava errada
e que, com o acrescentar de outras se dissipa.
Uma coisa estranha que provém do entrelaçar de cabeças
na hora de pensar,
juntas só para o fazerem (que por si só já estranha).
Ganha o nada e ambição do tudo,
instala-se a insatisfação com uma grandeza do momento.
" A união faz a força"
Unidos estão, cada um na sua.
Forte nada o é
apenas a motivação que dali virá por saber, e aqui sim, "que nada sei".
Visto de fora;
voa-se e sente-se a repetição da água imensa
que arrastada bate e volta a bater contra uma rocha, ela própria incerta.
Tréguas agora.
Peço.
domingo, 9 de janeiro de 2011
J'aimerais connaître mon secret.
Chego a mim e não me apercebo
Tento ouvir-me e perco-me no caminho
entre a razão que desconheço
e o espírito que há muito está sozinho.
O abandono aliciou-me por completo
Cavei uma profunda nódoa de inconsciência,
que por mais ágil e rápida não podia ser secreta
Segredos, para com aquele que mais devia saber?
Eu...
Tamanha imprudência!
Dúvida é o estado do meu espaço vital
agarro-me e em nada me seguro
o único prazer é saber que não faço mal
a quem? aos outros?
Mas será isso puro?
Desculpo-me por uma antítese de ideias incompletas
e com o uso das minhas já formadas amuletas:
levo assim...
O nada.
Aquilo que só existe em mim.
J'aimerais connaître mon secret.
Tento ouvir-me e perco-me no caminho
entre a razão que desconheço
e o espírito que há muito está sozinho.
O abandono aliciou-me por completo
Cavei uma profunda nódoa de inconsciência,
que por mais ágil e rápida não podia ser secreta
Segredos, para com aquele que mais devia saber?
Eu...
Tamanha imprudência!
Dúvida é o estado do meu espaço vital
agarro-me e em nada me seguro
o único prazer é saber que não faço mal
a quem? aos outros?
Mas será isso puro?
Desculpo-me por uma antítese de ideias incompletas
e com o uso das minhas já formadas amuletas:
levo assim...
O nada.
Aquilo que só existe em mim.
J'aimerais connaître mon secret.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Era
A tua distância enfraquece a minha respiração, alucina o meu sofrimento e apazigua qualquer tipo de incerteza.
Esta minha solidão tem os passos rápidos e cumpridos, ultrapassa qualquer perca de olhares, qualquer sorriso predominante criado entre nós e que fazíamos criar a quem para a nossa paz tinha ousadia de olhar.
O teu corpo regenera-se no meu enquanto eu mudo de cor.
Tu anjo…Fazes de Deus um segundo plano e voas acima do paraíso.
Enrouqueço a alma quando descubro que por nós nos deixaste e por ti não nos amaste.
Perco-me numa tão confusa história que é a minha, a nossa.
Tira-me da terra onde estou, rodeada de pessoas, gente, seres e humanos e leva-me para aí...
O meu único segredo é amar-te tanto, sem força para fazer uma junção entre aquilo que somos e aquilo que fomos com a injustiça daquilo que não seremos.
Não sei dos nossos corpos que, outrora juntos, manifestavam através de uma resistência inata uma necessidade constante de se tocarem.
Livre para analisar o mais profundo recanto da nossa intensidade que de inércia morreu e...
...não começou.
Mas não consigo
Junto o meu peito com o teu e descubro um destino que me afoga os olhos com lágrimas de prazer.
Sempre longe de mim,
fugindo de mim,
fugida de ti e desaparecido de nós.
Esta minha solidão tem os passos rápidos e cumpridos, ultrapassa qualquer perca de olhares, qualquer sorriso predominante criado entre nós e que fazíamos criar a quem para a nossa paz tinha ousadia de olhar.
O teu corpo regenera-se no meu enquanto eu mudo de cor.
Tu anjo…Fazes de Deus um segundo plano e voas acima do paraíso.
Enrouqueço a alma quando descubro que por nós nos deixaste e por ti não nos amaste.
Perco-me numa tão confusa história que é a minha, a nossa.
Tira-me da terra onde estou, rodeada de pessoas, gente, seres e humanos e leva-me para aí...
O meu único segredo é amar-te tanto, sem força para fazer uma junção entre aquilo que somos e aquilo que fomos com a injustiça daquilo que não seremos.
Não sei dos nossos corpos que, outrora juntos, manifestavam através de uma resistência inata uma necessidade constante de se tocarem.
Livre para analisar o mais profundo recanto da nossa intensidade que de inércia morreu e...
...não começou.
Mas não consigo
Junto o meu peito com o teu e descubro um destino que me afoga os olhos com lágrimas de prazer.
Sempre longe de mim,
fugindo de mim,
fugida de ti e desaparecido de nós.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
O doce do teu som já não o oiço mais.
Foi-se com o salgado das tuas mãos.
Fecho-me naquilo que pode ser o mais próximo de ti,
Invado-me e agrido-te com esta insatisfação por não te ter,
A inércia move-se por não seres tu a mover-me.
Paro, e percebo-me parada e agita-se algo que nunca me faz aperceber-me,
Mas nunca,
Muito menos sem ti.
A compilação destes todos, os horrores que sinto, bloqueia o mais sábio que existe em mim…
ou existiu.
O mais verdadeiro que tenho torna-se numa coisa desprezível, como a própria sensação de mim própria: um ser sensível que outrora sentiu.
Ai. Arranco-me de mim sempre,
Sempre.
Dava a luz da minha melodia,
A neblina do meu som,
O escuro do mais claro que tenho.
Sim, dava.
Dava-te a ti…
A ti?
A ti.
A ti!
Só para te ter para mim.
Foi-se com o salgado das tuas mãos.
Fecho-me naquilo que pode ser o mais próximo de ti,
Invado-me e agrido-te com esta insatisfação por não te ter,
A inércia move-se por não seres tu a mover-me.
Paro, e percebo-me parada e agita-se algo que nunca me faz aperceber-me,
Mas nunca,
Muito menos sem ti.
A compilação destes todos, os horrores que sinto, bloqueia o mais sábio que existe em mim…
ou existiu.
O mais verdadeiro que tenho torna-se numa coisa desprezível, como a própria sensação de mim própria: um ser sensível que outrora sentiu.
Ai. Arranco-me de mim sempre,
Sempre.
Dava a luz da minha melodia,
A neblina do meu som,
O escuro do mais claro que tenho.
Sim, dava.
Dava-te a ti…
A ti?
A ti.
A ti!
Só para te ter para mim.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Sentido disto
Faz sentido tudo isto,
Fala o inconsciente de todos daqui.
Anda-se numa planície de camadas sem fim,
Desvirtuando todo o nosso princípio.
A esperança move todos aqueles que nem a questionam,
Ergue-se em nós como um factor implícito do que aqui se é.
E é tão bonito,
quando a falta de razão desse acto torna-o na dádiva do que é estar…
Aqui.
O tempo tem um horror muito próprio, seja em que tempo for.
Assim cria ele próprio razões, daquelas que é certo menosprezar.
Travo um abraço com o silêncio desse tempo e evito a dor.
E onde vai isto dar?
Dá-se o genuíno,
Com a camada mais enriquecida de tudo.
Dá-se algo que me fará retomar o caminho “ do não dar”,
Até que eu, escolho que dê.
Fala o inconsciente de todos daqui.
Anda-se numa planície de camadas sem fim,
Desvirtuando todo o nosso princípio.
A esperança move todos aqueles que nem a questionam,
Ergue-se em nós como um factor implícito do que aqui se é.
E é tão bonito,
quando a falta de razão desse acto torna-o na dádiva do que é estar…
Aqui.
O tempo tem um horror muito próprio, seja em que tempo for.
Assim cria ele próprio razões, daquelas que é certo menosprezar.
Travo um abraço com o silêncio desse tempo e evito a dor.
E onde vai isto dar?
Dá-se o genuíno,
Com a camada mais enriquecida de tudo.
Dá-se algo que me fará retomar o caminho “ do não dar”,
Até que eu, escolho que dê.
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