quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

essa loucura foi paz

"Aconteceu
Eu não estava à tua espera
E tu não me procuravas
Nem sabias quem eu era
Eu estava ali só porque tinha que estar
E tu chegaste porque tinhas que chegar
Olhei para ti
O mundo inteiro parou
Nesse instante a minha vida
A minha vida mudou
Tudo era para ser eterno
E tu para sempre meu
Onde foi que nos perdemos?
O que foi que aconteceu?
Tudo era para ser eterno
E tu para sempre meu
Onde foi que nos perdemos, meu amor?
O que foi que aconteceu?
Aconteceu
Chama-lhe sorte ou azar
Eu não estava à tua espera
E tu voltaste a passar
Nunca senti bater o meu coração
Como senti ao sentir a tua mão
Na tua boca o tempo voltou atrás
E se fui louca
Essa loucura
Essa loucura foi paz
Tudo era para ser eterno
E tu para sempre meu
Onde foi que nos perdemos?
O que foi que aconteceu?
Tudo era para ser eterno
E tu para sempre meu
Onde foi que nos perdemos, meu amor?
O que foi que aconteceu?"

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Já estou farta disto, farta de verdade.

Mas porque é que agente não se encontra?
No largo da Bica fui te procurar
Campo de Cebolas e eu sei te encontrar
Eu fui mesmo até à casa de fado
Mas tu não estavas em nenhum lado
Mas porque é que agente não se encontra?
Mas porque é que agente não se encontra?

Já estou sem saber o que hei de fazer
Se seguir em frente, ai madre de Deus
Se voltar a trás, ai Chiados meus
E o rio diz: que tarde infeliz
Mas porque é que agente não se encontra?
Mas porque é que agente não se encontra?

Já estou farta disto, farta de verdade
Vou beber a bica, sentar e pensar
Ver se esta saudade, ai fica ou não fica
E talvez sem quer, não querem lá ver

Sem te procurar te veja passar...

Sem te procurar te veja passar...

domingo, 23 de dezembro de 2007

You make my desire pure

-I need to tell you all... All the pain he's caused
I need to tell you I'm... I'm undone because


-To finally be in love... And know the real meaning of


-You love me despite myself



-Oh you inspire me, to be the higher me


-I have no identity


TOUCH MY MOUTH WITH YOUR HANDS


-Holding me from your love


-He says it's impossible... but I know it's possible


-Please come feed my mind..Oh I know it's possible


TOUCH MY MOUTH WITH YOUR HANDS


-Everyday's another chance

-What a merciful

-what a wonderful

-What a merciful, wonderful...


TOUCH MY MOUTH WITH YOUR HANDS

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

24horas

"Eh fiquemos e ouçamos Marco António".
Depois disto, é só deixar correr...

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Cabe entre nós dois um querer.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Na madrugada

Faz hoje um mês.
Sim um mês.
Trinta e um dias.


Há trinta e um dias o meu universo, durante quatro fulminantes horas, era outro...
Tudo me parece tão recente, tu pareces-me tão recente.
De recente só existe a intensidade daquilo que sinto, que por tão profundo, torna-se um sentimento digno da falta de tempo passado sobre ele.
Quando mais tempo passa mais a ansiedade cresce dentro de mim, e mais é alimentado o meu sentimento derrotista que me faz querer mais, fazendo cada vez menos.
Nunca gostei de reviver momentos, sempre defendi a autenticidade de cada um , mas a especialidade deste foi tão soberba que o revivo a cada segundo, a cada minuto, despertando sempre sentimentos em mim que desconhecia.
Defino-te como uma matéria abstracta que pela esperança ganha identidade física.
Contigo rebaixo-me de uma fora surpreendentemente assustadora, que me faz ter certeza daquilo que sou e daquilo que sinto.
És a incerteza mais brilhante que já tive.
Tu vives no inexplicável dentro de mim.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

just a little bit

I'll have a whole lot more to give than I did yesterday....

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

cena nossa

A cena foi nossa.
Pensava nele quando me chamaste, ali, diante daquela gente,
pensava nele quando me chamaste.
Não esperava que me chamasses, hesitei a ir ter contigo porque nunca te quis desiludir e porque não te podia desiludir ali, enquanto pensava nele.
Fui ter contigo...abraçámos nos, e lentamente bem lentamente começámos.
O teu coração encostado ao meu fez o coração dela ficar encostado ao dele.
Agora, tudo se tinha invertido,
Agora era meramente uma espectadora e mesmo se fizesse muita força já não me conseguiria ver a pensar nele.
É tão bom quando pela primeira vez sabes e tens consciência que tiveste lá mesmo não estando.
Nós tivemos lá.
Viu-o a agarrar nela com uma raiva que outrora não existira, as suas emoções estavam tão coordenadas como os seus deus corpos,
ali,
encostados,
encostados porque a cena foi nossa.
Obrigada,
por isto
pelo que vem,
e pelo simples facto de, inexplicavelmente e infelizmente, seres muito importante para mim.

cena nossa

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

E o telefone não toca...

sábado, 20 de outubro de 2007

A falha

Verteste lágrimas...
Autênticas ou não, não as deverias ter vertido.
Se fossem provenientes da tua mais profunda emoção, gostava que as tivesses controlado.
Se, por outro lado, as verteste
simplesmente,
então não as devias ter gasto comigo.
O meu corpo junto ao teu não resulta do meu amor por ti,
sempre sublinhei qual a mensagem na junção dos nossos corpos.
A falha não se encontra deste lado, não a procurei
é verdade, mas quando tudo é feito por impulso desmedido então não existem falhas, pois ambos os lados, pelo lado repetitivo destas acções, sabem que dele não restarão tais consequências.
Julguei te experiente nesta troca de corpos onde não existe lugar para elas...
O verde das tuas lágrimas é tão assustador como o simples facto que é para mim não as conseguir verter...
Acredita, nunca desejei tal coisa mas por favor não me impliques no teu desejo.
Ele que agora, substituído por palavras dava lugar a um enorme desconforto, e a uma devastadora necessidade de solidão.

Falhou te a falta de igualdade entre nós...
E a mim…
Falhou me verificar em ti o que me está implícito.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Planta-me.
Colhe-me.
Cheira-me.
Não sei...
Enterra-me se for preciso.
Faz o que tu quiseres da tua flor...
mas faz.


O jardim já não suporta a tua falta de "Natureza".


Pseudo-jardineiro.

domingo, 7 de outubro de 2007

Misogynie féminine.

"Se fosse homem seria gay".
São completamente insuportáveis, elas.









Pinta as unhas.
Precisava disto...
AI, precisava tanto disto.

E sei que daqui a 10 anos vou continuar a precisar.
A "precisar te".

sábado, 6 de outubro de 2007

"all i need is your love"

Desculpa,
Se fosse possível acredita que ia até aos sítios mencionados nas canções de amor,
só para buscar essa capacidade
de viver para ti,
tu viveres para mim,
vivermos um para o outro.
Mas eu amo te.
Amor,
eu amo te...

Ter os meus pensamentos ocupados contigo a tempo inteiro,
Fazer de ti a minha prioridade,
dedicar te, para além deste, os meus textos.
Queria isto e muito mais...
mas não sou capaz,
as circunstâncias impedem me...
Mas eu amo te.
Amor,
eu amo te...

Dava te mais atenção se pudesse,
não te trocava se pudesse,
até nem te mentia, se pudesse...
mas não pode,
não pode ser.
Mas eu amo te.
Amor,
eu amo te...

Sempre tentei fazer aqueles programas de “namorados apaixonados" que tu adoras.
Levar te a jantar,
não olhar para ninguém.
depois levava te a casa,
sem interrupções.
Gostava de recusar as propostas de trabalho por te amar como os outros se amam.
Mas eu amo te.
Amor,
eu amo te...

À minha maneira egocêntrica,
a minha.

domingo, 30 de setembro de 2007

Entreguei me à cama (em tempos)
Senti dificuldade em sair dela.

Entrego me agora a tudo o que não esteja ligado à minha casa e também me custa quando o seu pesado ambiente sobre mim, me força a ficar.


Queria criar um balanço, mas como boa viciada que sou até nisto me entrego de uma forma extremista, obsessiva e compulsiva.

Rotina viciosa...


Oh não, não… que negação.
Outra vez não.

Vício rotineiro.

Só me resta esperar pela próxima compensação originada pelo subtil desaparecimento do meu vício,
dos meus vícios.

Merda para estas repetidas aparições.

sábado, 29 de setembro de 2007

bis

Farto me de tudo e de todos, nem eu sou exepção.
Agora preciso de me dar umas férias...

domingo, 16 de setembro de 2007

"nao digas nada, toca me, toca me! "

O que me assusta não é o teu toque, porque ele não me intimida, tu não me intimidas.

O que me assusta, é a falta que o teu toque me poderá fazer,
é o vazio que sentirei por não o ter,
por saber que te fartaste da minha pele,
e que preferiste
a outra,
que é bem mais macia e que combina muito melhor
com a tua.


Não deixarei mais que me toques.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

UPS

“Era a terceira vez que tal coisa acontecia.
Ele não era o primeiro e nem haveria de ser o último.
Vagueava livremente, num sítio desconhecido.
Envolvido num tecido anónimo exercia movimentos rítmicos sabendo claramente da direcção que era forçado a seguir.
No meio de tantos medos e de tantas alterações emocionais a certeza do seu destino, heroicamente, fizera com que continuasse a sua missão.
De uma forma instantânea começara a sentir se aspirado por algo desconhecido,
algo que não reconhecera e que, convictamente, lhe negava agora, o seu próprio movimento.
Consciente da traição da qual tinha sido vítima, uma enorme frustração se apoderava do seu tão lúcido sentido de orientação. Não sabia onde se encontrava, nem o que fazer, até que um intrínseco cheiro a competição dominava e apoderava se do seu ar.
O barulho era ensurdecedor, e o seu medo aumentava com a sua aproximação e com a ausência de uma presença física que o pudesse explicar.
Era uma multidão que se aproximara, uma multidão já anteriormente analisada, mas que pelos seus velozes comportamentos não deixava de lhe ser estranha:
- Todos transportavam o seu próprio oxigénio,
- Todos faziam uma força assustadora para ir ter com ele,
- Todos eram capazes de matar para que fossem o primeiro.

Ele, liderado pela sua mesquinhice habitual decidira impor se de maneira a que todos se sentissem atraídos por ele.
Incapazes e fragilizados pelo poder da sua atracção, muitos ficaram pelo caminho possibilitando uma maior oportunidade a todos os que, não apoderados pelo cansaço, conseguiam continuar.
De repente, toda esta, já reduzida multidão, se apercebera de que teriam que se unir para que todo aquele processo acabasse e para que não se vissem forçados a desistir.


Após um árduo trabalho, apenas um espermatozóide conseguira penetrar o óvulo”


- Merda!
Fale me então do aborto, poupe detalhes por favor.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

excepção

Tu me manques,
toutes les fois,
toutes les autres fois.
Même si cela se répète incessamment je n'hesiterai pas de le dire...

link

Carrego sempre no "resolver mais tarde."

Até ao dia em que "me resolvam" (mais cedo).

palhaçada

Truques e mais truques.
Um dia serei mágica!

"eu também estou apaixonada" (???????)

Apaixonada, encontrava se todos os dias naquele mesmo lugar.
Não olhava para ninguém...
Talvez essa falta de comunicação e essa propositada cegueira me faziam mais confusão do que o facto de ela estar apaixonada.
Sim, faziam sim.
As mãos dela transmitiam uma doçura imensa que, pela sua vasta dimensão a deixavam sujeite a qualquer tipo de paixoneta, interesse fulminante(mas pontual), ou até mesmo namorico de verão.
A pontualidade daquelas relações transmitidas pelo odor das suas roupas acabavam com a minha boa disposição (também ela pontual).
Tudo me parecia descartável naquela rapariga.
Tenho pena...(da rapariga).


Mas pelo menos ela estava apaixonada.

a seguir ?

Precisei de isto tudo,
E a final de contas, até isto se tornará repetitivo...