sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Na madrugada

Faz hoje um mês.
Sim um mês.
Trinta e um dias.


Há trinta e um dias o meu universo, durante quatro fulminantes horas, era outro...
Tudo me parece tão recente, tu pareces-me tão recente.
De recente só existe a intensidade daquilo que sinto, que por tão profundo, torna-se um sentimento digno da falta de tempo passado sobre ele.
Quando mais tempo passa mais a ansiedade cresce dentro de mim, e mais é alimentado o meu sentimento derrotista que me faz querer mais, fazendo cada vez menos.
Nunca gostei de reviver momentos, sempre defendi a autenticidade de cada um , mas a especialidade deste foi tão soberba que o revivo a cada segundo, a cada minuto, despertando sempre sentimentos em mim que desconhecia.
Defino-te como uma matéria abstracta que pela esperança ganha identidade física.
Contigo rebaixo-me de uma fora surpreendentemente assustadora, que me faz ter certeza daquilo que sou e daquilo que sinto.
És a incerteza mais brilhante que já tive.
Tu vives no inexplicável dentro de mim.

1 comentário:

Anónimo disse...

Thanks :)
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