Apaixonada, encontrava se todos os dias naquele mesmo lugar.
Não olhava para ninguém...
Talvez essa falta de comunicação e essa propositada cegueira me faziam mais confusão do que o facto de ela estar apaixonada.
Sim, faziam sim.
As mãos dela transmitiam uma doçura imensa que, pela sua vasta dimensão a deixavam sujeite a qualquer tipo de paixoneta, interesse fulminante(mas pontual), ou até mesmo namorico de verão.
A pontualidade daquelas relações transmitidas pelo odor das suas roupas acabavam com a minha boa disposição (também ela pontual).
Tudo me parecia descartável naquela rapariga.
Tenho pena...(da rapariga).
Mas pelo menos ela estava apaixonada.
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
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